SUBLIME
JORNADA

Poucos mitos amazônicos causam tanto fascínio quanto o do Mapinguari, criatura gigantesca, peluda, de um olho só, com boca no ventre e um odor capaz de desmaiar caçadores.

Quando os créditos sobem na tela e as luzes se acendem, é comum que a magia do cinema permaneça conosco por dias.

A educação indígena não pode ser pensada como uma simples extensão da educação nacional. Ela carrega saberes próprios, cosmologias distintas, línguas ancestrais e formas de aprendizagem enraizadas no território e na coletividade.

Na margem dos rios onde o tempo se mede pela cheia e pela vazante, entre redes penduradas e o cheiro doce da fumaça que anuncia o peixe assado, as palavras em Kokama não são apenas som: são força.

Fotografar lugares esquecidos pelo tempo é mais do que uma prática estética. É um convite para narrar silêncios, preservar memórias e revelar texturas de histórias que resistem.

Em muitos contextos educacionais bilíngues e interculturais, o desafio não está apenas no conteúdo curricular, mas na forma como ele é apresentado.

Em meio ao ritmo acelerado da vida contemporânea, os retiros de meditação vêm ganhando cada vez mais espaço como oportunidades únicas de reconexão interior.

Entre as florestas densas que cobrem a fronteira entre Brasil e Venezuela, ecoam vozes antigas, moldadas pelo vento, pela água e pelas estrelas.

O universo do design tem se aberto, nos últimos anos, para diálogos mais profundos com as culturas originárias.

A figura do Curupira, guardião das matas, é amplamente conhecida em diversas regiões do Brasil. No entanto, entre os povos Guarani, sua presença adquire contornos singulares.

Em tempos de excesso de ruído e ritmo frenético, muitas pessoas buscam mais do que descanso: desejam reencontro.

A natureza é uma biblioteca silenciosa de sabedorias visuais, e para o povo Guarani, cada cor tem um sentido profundo: espiritual, territorial e afetivo.

Viajar é mais do que deslocar o corpo por diferentes paisagens. É mergulhar em universos invisíveis, histórias que pulsaram muito antes da estrada ser traçada.

Há algo profundamente instigante em caminhar por corredores esquecidos, escutar o silêncio denso de uma construção que já foi viva e sentir o peso da história impregnada nas paredes rachadas de um lugar abandonado.

A arte Guarani é marcada por sua riqueza simbólica, geometria precisa e profunda conexão espiritual.

Na floresta densa e viva do Brasil Central, habita o povo Kayapó, guardião de saberes ancestrais que resistem ao tempo e à pressão da modernidade. Seus rituais, cantigas e cosmologia são expressões profundas de um modo de vida que integra natureza, espiritualidade e coletividade.

Poucas coisas despertam nosso desejo de explorar o mundo como o cinema. Aquela cena em uma vila italiana banhada por sol dourado, as florestas enevoadas de um épico medieval ou uma livraria charmosa em Notting Hill.

Compreender os sistemas de contagem tradicionais é um portal para entrar no universo simbólico e filosófico de um povo.

A entrada em espaços sagrados indígenas não é uma ação trivial. É um rito de respeito. Em contextos como o do povo Xakriabá, localizado principalmente no norte de Minas Gerais, a relação entre território e espiritualidade é ancestral.

Em meio à agitação do cotidiano, cada vez mais pessoas sentem a necessidade de pausar, silenciar a mente e reconectar-se com o que é essencial.