SUBLIME
JORNADA

A captação de recursos, quando pensada a partir das realidades e cosmovisões indígenas, precisa ir muito além de modelos prontos e fórmulas ocidentais.

Em resposta a esse tipo de descompasso, os povos originários e comunidades tradicionais desenvolveram ao longo dos séculos uma farmacopeia rica de chás para febres espirituais, preparados com ervas consideradas sagradas.

Entre trens bruxos e becos encantados, muitos fãs da série Harry Potter alimentam o sonho de viver, ainda que por alguns dias, dentro da atmosfera mágica que J.K. Rowling construiu.

O uso de tecnologias imersivas em ambientes educacionais e culturais tem avançado significativamente nos últimos anos.

Entre os fios que se entrelaçam pacientemente nos teares ancestrais, habita uma linguagem que não se lê com os olhos apenas, mas com a alma.

Em meio ao turbilhão de ruídos urbanos e telas que disputam nossa atenção a cada segundo, a mente pede refúgio.

A arte Guarani é um universo visual de símbolos sagrados, padrões ritmados e representações espirituais profundamente enraizadas na cosmovisão indígena.

No silêncio das florestas, entre o sussurrar do vento e os cantos dos pássaros, muitas culturas indígenas reconhecem a existência de seres que não podem ser vistos com os olhos comuns.

Num mundo cada vez mais mapeado, monitorado e acessível via satélite, a exploração urbana se ergue como um convite silencioso para viver algo real e inesperado.

Valorizar os saberes indígenas em contextos educativos tem se mostrado um caminho poderoso para transformar a aprendizagem e reverter processos históricos de apagamento cultural.

Em muitas culturas tradicionais, a fumaça é um canal direto com o sagrado. Seja entre os povos originários das Américas, comunidades afro-brasileiras, benzedeiras do sertão ou pajés da floresta, a fumaça sempre carregou um papel de purificação, cura e proteção.

A magia do cinema muitas vezes nasce em locações reais, em paisagens que despertam o olhar de roteiristas e diretores antes mesmo de qualquer cena ser gravada.

A valorização dos saberes indígenas tem ganhado novos formatos e ferramentas no universo digital.

Os cocares indígenas sempre despertaram fascínio pela beleza, imponência e complexidade de suas formas.

Silenciar o mundo externo para ouvir o universo interior é uma decisão rara na correria dos dias atuais. No entanto, cada vez mais pessoas têm buscado experiências imersivas que ofereçam não respostas, mas escuta.

A cerâmica Guarani é mais do que objeto utilitário ou decorativo. Ela é um mapa simbólico de mundos invisíveis, uma expressão viva da cosmovisão de um povo que transforma barro em memória e desenho em narrativa espiritual.

Entre as múltiplas formas de se orientar no mundo, poucas são tão profundas, sensíveis e integradas quanto os mapas espirituais criados e vivenciados pelos Yanomami.

Locais abandonados exercem uma atração magnética em fotógrafos, aventureiros e curiosos. Fábricas tomadas pelo mato, hospitais vazios, mansões em ruínas e vilarejos fantasmas contam histórias em silêncio.

O trabalho com a língua Guarani dentro das escolas indígenas exige mais do que boa vontade pedagógica: requer aprofundamento linguístico, escuta ativa e compreensão das especificidades culturais que permeiam o uso da escrita.

A sabedoria das parteiras indígenas vai muito além do ato de assistir partos. Trata-se de um profundo sistema de conhecimento sobre o corpo, o espírito e os ciclos naturais, onde as plantas medicinais desempenham um papel vital.